Quando nossos filhos começam a entrar na adolescência, é comum que eles desenvolvam o interesse de fazer intercâmbio.
Nós como pais, devemos ficar orgulhosos, e incentivar esse desejo.
Até porque, um intercâmbio traz grande crescimento pessoal, além de ser um ótimo caminho para uma vida profissional bem sucedida.
E qual pai não deseja isso para os filhos, não é mesmo?
Mas como mãe, sei bem as inseguranças que essa situação nos causa, será que meu filho tá pronto? Será que devo visitar? Qual programa escolher?
Por isso resolvi responder as dúvidas mais comuns sobre esse assunto, para que você consiga ajudar seu filho a tirar maior proveito dessa experiência.
Com que idade meu filho deve fazer intercâmbio?
Devo levar meu filho para o intercâmbio, ou deixar ele ir sozinho?
Quanto tempo de intercâmbio meu filho deve fazer?
Índice
Com que idade meu filho deve fazer intercâmbio?
Na verdade, a partir dos 7 anos já é possível participar de uma colônia de férias em outro país, como Estados Unidos, Inglaterra, França e Espanha.
Porém, sei como pode ser difícil para os pais deixarem o filho dessa idade ir sozinho para outro país.
Se você prefere esperar para poder enviar seu filho para o intercâmbio, entre os 14 e 18 anos é uma idade boa.
Eles já entendem como devem se comportar, e possuem mais responsabilidade, podendo lidar melhor com a distância da família.
Nessa idade, também existem mais opções de intercâmbio, eles podem participar de uma colônia de férias, fazer um curso de idiomas, ou até mesmo cursar um ano do ensino médio.
Devo levar meu filho para o intercâmbio, ou deixar ele ir sozinho?
Grande parte dos benefícios do intercâmbio é promover a autonomia e responsabilidade dos filhos.
Por isso, é interessante deixar ele viver toda a experiência, inclusive a da viagem, sozinho.
Porém, para um menor de idade viajar sozinho para fora do país, é necessário que ambos os pais preencham um formulário de autorização. [1]
Mas se você continua com receio e deseja levar seu filho para o intercâmbio e acompanhar todo o processo, existem programas de intercâmbio em família, que podem atender bem o seu caso.
Fora que hoje em dia existem apps de viagem que tornam a viagem do seu filho muito mais fácil.
Devo visitar meu filho no intercâmbio?
É comum os pais enviarem seus filhos para o exterior e ficarem “em cima”.
Impedindo que seus filhos aprendam a lidar com algumas dificuldades que possam encontrar.
Isso acaba atrapalhando o processo de desenvolvimento do jovem.
Pois os pais emitem uma mensagem de que querem que seus filhos sejam independentes, porém sob o controle deles.
Isso desestimula o jovem a buscar por soluções, em vez disso eles entregarão os problemas para que os pais resolvam, o que não é o objetivo.
Portanto, não recomendamos a visita aos filhos durante o intercâmbio, nem mesmo para os programas de 1 ano, como o High School.
Existem outras formas de matar a saudade, como videochamadas, por exemplo.
Porém, falar português diariamente pode atrapalhar o aprendizado do novo idioma, por isso esse contato é recomendado uma vez a cada 15 dias.
Quanto tempo de intercâmbio meu filho deve fazer?
A duração do intercâmbio varia de acordo com o programa escolhido, por exemplo:
A Colônia de Férias pode ter duração entre 2 a 8 semanas.
Os Cursos de Idiomas tem duração que varia entre 2 semanas e 6 meses.
Já o High School, equivalente ao ensino médio, tem duração mais longa, de 1 ano.
A Faculdade normalmente são 4 anos, porém medicina por exemplo pode durar mais.
Inclusive é muito comum brasileiros fazerem faculdade de medicina na América do Sul.
Para decidir qual a melhor opção para o seu filho, primeiro você precisa saber como está seu orçamento e pelo quê pode pagar.
O autoconhecimento também é importante.
Se você acha que não consegue ficar 1 ano sem interferir na vivência do seu filho fora do país.
Talvez seja melhor optar por um programa mais curto.
O que fazer a seguir?
Agora que você já sabe que a melhor idade para seu filho participar de um intercâmbio é entre 14 e 18 anos.
Basta decidir o melhor programa de intercâmbio, para isso considere seu orçamento e também a duração de cada programa.
E lembre-se de deixar que seu filho tenha a experiência completa, quanto menos você interferir, maior será seu desenvolvimento.
Nessa hora em que eles irão ser totalmente responsáveis por seus gastos, uma boa educação financeira pode fazer a diferença.
Veja como você pode introduzir a educação financeira para educação financeira para crianças.
